Av. Sargento Hermínio Sampaio
Nomeador de uma das avenidas que cruzam o Bairro Antônio Bezerra, HERMÍNIO AURÉLIO SAMPAIO, era filho de Antônio Aurélio Costa e de D. Josefina Alves Sampaio, nasceu em 12 de junho de 1908, em Crateús, Estado do Ceará, casado com D. Sebastiana Amieiro Sampaio e residia à rua Vaz Caminha nº 226, casa I, em Engenho Novo, no Distrito Federal.
Serviu duas vezes ao Exército Nacional. A primeira praça verificou em 2 de janeiro de 1930, no Regimento Sampaio, tendo sido licenciado, como cabo, em 3 de dezembro de 1937, ficando considerado resevista de 1ª categoria, e, no dia 7 é promovido a graduação de 3º Sargento para a Reserva, por possuir o respectivo curso.
A segundo se deu quando, atendendo ao chamado da Pátria, apresentou-se no dia 21 de maio de 1943, como 3º Sargento. Foi promovido a 2º para o preenchimento de vaga, ficando classificado como auxiliar do 2º Pelotão da 4ª. Companhia, em cujas funções seguiu com o Regimeno para a guerra.
Já na Itália, revelou-se um auxiliar dedicado e eficiente, contribuindo extraordinariamente na afanosa tarefa de recebimento do Material Bélico e Equipamento, em Tenuta de San Rossore, e, em Filétole nos treinamentos da última fase dos preparativos para entrada em ação trabalhando incessantemente em benefício de seu pelotão. E assim conquistou o respeito e camaradagem dos seus soldados e a confiança dos seus superiores.
Na madrugada do dia D partiu com o seu pelotão para o combate, sempre ao lado do seu Comandante de Pelotão, conquistando todos os objetivos, apesar das violentas barragens de artilharia e morteiros inimigos. Em meio deste pandemônio se iniciava a tragédia prevista: ficava ferido gravemente o Ten. Galotti, Comandante do Pelotão, não podendo continuar à testa de sua fração. Ante às gargalhadas sinistras dos morteiros inimigos e a necessidade do cumprimento da missão atribuída ao Pelotão, era forçoso continuar o avanço. Eis quando o Sargento Sampaio, impetuoso e decisivo, grita para os seus homens: "Precisamos avançar! Venham comigo!". Levantou-se e partiu no comando do Pelotão, galgando mais alguns metros do terreno, foi detido por fortíssimas rajadas de metralhadoras. Começou então, auxiliado por um soldado, a preparar uma posição para Fuzil Metralhador, quando uma certeira e mortífera rajada o atingiu, caindo fulminado, empunhando a pá com que organizava a posição.
Assim tombou o Sargento Aurélio Sampaio, como um herói,levando gravada na retina, a imagem sacrosanta da Bandeira do Brasil, jamais ultrajada.