Dúvidas
mais frequentes sobre doação de
órgãos
Como
posso ser doador ?
Hoje, no Brasil, para ser doador não
é necessário deixar nada por escrito,
em nenhum documento. Basta comunicar sua família
do desejo da doação. A doação
de órgãos só acontece após
autorização familiar.
Que
tipos de doador existem?
Doador vivo: Qualquer pessoa saudável
que concorde com a doação. O doador
vivo pode doar um dos rins, parte do fígado,
parte da medula óssea e parte do pulmão.
Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges
podem ser doadores; se não forem parentes,
somente com autorização judicial.
Doador
cadáver: São pacientes internados
em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com
diagnóstico de morte encefálica,
geralmente vítimas de traumatismo craniano
ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos
é realizada em centro cirúrgico,
como qualquer outra cirurgia.
Quais
órgãos e tecidos podem ser obtidos
de um doador cadáver?
Coração, pulmão,
fígado, pâncreas, intestino, rim,
córnea, veia, ossos e tendões.
Para
quem vão os órgãos?
Os órgãos doados vão
para pacientes que necessitam de um transplante
e estão aguardando em lista de espera única,
definida pela Central de Transplantes da Secretaria
de Saúde de cada Estado e controlada pelo
Ministério Público.
Como
posso ter certeza do diagnóstico de morte
encefálica?
Não existe dúvida quanto
ao diagnóstico. O diagnóstico de
morte encefálica é regulamentado
pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos
de diferentes áreas examinam o paciente,
sempre com a comprovação de um exame
complementar.
Após
a doação o corpo fica deformado?
Não. A retirada dos órgãos
é uma cirurgia como qualquer outra e o
doador poderá ser velado normalmente.
Fonte:
ABTO
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