Em paralelo à Campanha de Vacinação Anti-Rábica, o CCZ realiza um trabalho de controle da leishmaniose visceral canina, conhecida como calazar.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Célula de Vigilância Ambiental de Risco Biológico, realiza hoje, sábado (19), das 8h às 17h, a primeira etapa deste ano da Campanha de Vacinação Anti-Rábica em Fortaleza. A população deve se dirigir a um dos 831 postos que estarão abertos para a vacinação de cães e gatos a partir de um ano. A abertura oficial da campanha foi realizada ontem, sexta-feira, na Vila Olímpica do Conjunto Ceará. Na ocasião, foram entregues quatro veículos carrocinha ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

O secretário municipal de Saúde, Odorico Monteiro, e a gerente da Célula de Vigilância Ambiental de Risco Biológico, Patrícia Facó, visitam, hoje pela manhã, alguns postos de vacinação. Eles vão inicialmente à Praça do Estressados, na Avenida Beira Mar, depois seguem para o Centro de Saúde Paulo Marcelo, à Rua 25 de Março, e em seguida, para algumas unidades de saúde na área da Secretaria Executiva Regional V (Grande Mondubim).

Em paralelo à Campanha de Vacinação Anti-Rábica, o CCZ realiza um trabalho de controle da leishmaniose visceral canina, conhecida como calazar. Nas secretarias executivas regionais III (Grande Antônio Bezerra), V e VI (Grande Messejana), onde foram verificados maiores focos da doença, serão coletadas amostras de sangue de animais em 30 postos, com o objetivo de identificar possíveis casos da doença. Trabalham nesta operação, 200 agentes e toda a equipe do laboratório do CCZ.

O município de Fortaleza está há quatro anos sem casos de raiva animal. A expectativa é que sejam vacinados 208 mil cães e 130 mil gatos na Campanha Anti-Rábica deste ano, que tem como lema “Bom latido e miado, só em animal vacinado”. Para a operação, a Prefeitura de Fortaleza mobilizará quase 4.000 pessoas que trabalharão como vacinadores e equipes de apoio.

A raiva é uma zoonose transmitida pelo vírus rábico, que causa uma encefalomielite aguda, levando ao óbito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a raiva canina provoca cerca de 55 mil mortes por ano no mundo. A transmissão se dá através de mordedura, arranhadura ou lambedura do animal raivoso. No meio urbano, cães, gatos e morcegos são os principais transmissores.

Mais informações com a assessora de comunicação da SMS, Lena Ximenes, 3452-6609.

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