É isso mesmo. Procrastinar ou deixar sempre para amanhã o que se quer e, muita das vezes, se precisa fazer, modificar, é uma faceta da arte, ou do dependente químico. Há até um livro com este título alias , há vários livros sobre o tema. Um campo fértil para a lucrativa (escritores, editoras e livrarias) especializadas na literatura de auto–ajuda – o nome já diz tudo. Mas afinal porque tendemos a este comportamento de esquiva. Bom, se você já se viu na situação de deixar uma tarefa para a última hora e sofrer para concluí-la dentro do prazo, provavelmente, sabe do estou a falar, análise um médico , um advogado quando tenta procrastinar uma necessidade.

 A procrastinação nada mais é do que o ato de adiar ou prolongar a resolução de uma situação, tarefa ou problema.O procrastinador deixa tudo para o último momento, atende o telefone e quando resolve ou tenta resolver algo importante. È fácil observar um procrastinador . Basta apenas analisar como se move , seu modo de caminhar .

Os exemplos são vários: segunda-feira vou iniciar a dieta, semana que vem vou matricular–me numa academia, este ano mudo de trabalho, vou deixar meu marido e por aí vai. Acontece que estas decisões por serem por demais importantes, mesmo sendo na maioria das vezes, vital, são sempre procrastinadas. A pessoa vai encontrando justificativas e justificativas para procrastinar. É, a procrastinação, comumente, aparece quando precisamos concluir uma atividade muito desafiadora, demorada, complicada ou simplesmente enfadonha.

Como se pode verificar, trata–se de um comportamento comum, que gera atrasos, preocupação e, não raro, prejuízos à qualidade do que nos propomos a fazer – o que vale tanto para a vida pessoal quanto para o ambiente corporativo, por isso o dependente químico tem essa dificuldade de executar no momento , na hora .  Alguns psiquiatras diz que a procrastinação frequentemente reflete um problema existencial mais profundo de falta de identidade ou direção na vida. Não duvido!

Então qual seria o antídoto para tão dolorosa doença? O cancioneiro popular, rico em filosofia da melhor qualidade – não é o caso da auto–ajuda – é recheado de respostas. Entretanto há uma que amo e a utilizo sempre que posso, é de Geraldo Vandré: ´Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

`A esse respeito, um amigo, averso a prática de atividades físicas, certa feita, indagado por sua filha, menor de idade, porque estava a fazer musculação, a respondeu: ´Para não te importunar, tendo que te obrigar ou rogar, para que me ponhas no sol, quando estiveres a viver tua vida.` É isso. Ele, confidenciou–me: ´Amiga, eu não gosto de exercícios, mas os faço disciplinadamente.` E continuou: Há coisas que optamos por fazer ou não, mas há coisas que, ou a fazemos ou seremos destruídos pela inércia. O exemplo dele, serviu–me para deixar de procrastinar algumas coisinhas. Fica a lição, e aprendi a gostar da tal musculação.