Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) corresponde a um grupo de condições chamado "transtornos dramáticos ou erráticos", conforme a classificação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V). O próprio termo "histriônico", do latim histrionicus, significa "dramático" ou "teatral".
Ele está na mesma categoria que o Transtorno de Personalidade Narcisista, Borderline e Antissocial. As pessoas com TPH normalmente não acreditam precisar de terapia. Embora sofram em decorrência das suas próprias ações e processo de tomada de decisão, elas não conseguem enxergar os seus comportamentos como patológicos. Deste modo, precisam de um "empurrãozinho" para buscar ajuda em terapia.O transtorno de personalidade histriônica, conforme o DSM V ( diagnostico Estatísticos de Saúde Mental )é caracterizado por emocionalidade excessiva e busca por atenção.
Semelhante ao transtorno de personalidade borderline, as pessoas com esta condição são demasiadamente apegadas às outras e se sentem vulneráveis diante da rejeição e indiferença. A autoestima das pessoas com TPH depende da aprovação alheia, por isso, fazem de tudo para serem notadas e receberem elogios. Sendo assim, são altamente sugestionáveis. Não raro agem de modo submisso ou se colocam em posições desagradáveis para conseguir a aprovação das pessoas. Outra característica acentuada deste transtorno é um comportamento extrovertido e dramático.
A pessoa com TPH se porta com exuberância e desgosta quando os seus esforços não recebem o reconhecimento desejado. Esta conduta exuberante envolve uma série de atitudes excêntricas e inadequadas, as quais às vezes podem ir contra as normas de conduta da sociedade. Por exemplo, usar a aparência física para agir de modo exageradamente sedutor com a intenção de chamar a atenção de terceiros.
Esta condição é diagnosticada com mais frequência em mulheres, principalmente aquelas que fazem harmonização facial , botox , silicones,.Porém, a prevalência não é alta, atingindo de 15% da população. Ele comumente aparece ao mesmo tempo que outros transtornos de personalidade. Por isso faço a repetição que uma terapia é interessante e necessária.