Platão dizia exatamente isso: a sociedade reflete as suas pessoas.E Eric Voegelin chamava isso de "princípio antropológico": a sociedade é o homem escrito em letras grandes.
Cada homem contribui para a sociedade de que faz parte, pois ele não é algo fora dela: ele está nela.
Se um número razoável de pessoas for direcionada para o bem, para a verdade, para a honestidade e para justiça, a sociedade seguirá o mesmo rumo.
Assim, não há caos político, moral ou jurídico que não possa ser resolvido.
Mas como as pessoas serão conduzidas a isso? Onde irão aprender?
O melhor ensino sobre isso não será encontrado nos meios oficiais, mas na família. Homens retos se formam numa família.
É pela visão de um pai e de uma mãe justa, que vivem honestamente um para o outro (acompanhando-se, cuidando-se, amando-se) que um filho se educa — não encarando a existência como um manual técnico ou burocrático, mas como uma vida real, como uma honestidade moral vivida na realidade.
Por isso Madre Teresa de Calcutá dizia que "se você quer mudar o mundo, vá para casa e ame sua .Acho que da mesma forma, sendo esse o caminho, todos — juristas ou não — podem dar o seu contributo para que escapemos desse caos que estamos vivendo .
Na verdade, não é só uma questão de possibilidade, mas de dever mesmo.
A nossa missão é formar uma nova geração de pessoas, uma geração inteira que possa dizer:
"Vivemos honestamente.
Não lesamos a ninguém.
Reconhecemos a cada um o que é seu.
Nossos pés estão na realidade.
Nós amamos a verdade.
Desprezamos o erro, a mentira.
Não nos iludimos com ideologias.
Enquanto o mundo parecer se encaminhar para o seu fim, enquanto tudo ameaçar se destruir, nós estaremos resistindo e conservando o que de bom recebemos daqueles que nos antecederam."
Aí, neste momento, nossa missão terá sido cumprida e o caminho para nos libertar de toda a loucura atual terá sido, finalmente, encontrado.Pode ser uma utopia mas para se tornar realidade basta somente tentarmos !