No cruzamento das ruas Pedro Melo e Thomás Rodrigues, entre duas escolas um problema antigo persiste: o acúmulo de lixo. Há anos, esse ponto se tornou um símbolo de descaso e negligência, tanto por parte dos moradores quanto das gestões municipais anteriores.

A pergunta que ecoa é: a quem culpar? Por um lado, é impossível ignorar a falta de cuidado de alguns moradores que descartam resíduos de forma inadequada. O lixo nas ruas não é apenas uma questão de estética, mas de saúde pública. Agir com responsabilidade e buscar soluções comunitárias é um passo importante para a mudança. Por outro lado, cabe ao poder público oferecer condições para uma cidade limpa, o que inclui coleta regular, fiscalização eficiente e campanhas educativas para conscientizar a população.

Contudo, as gestões passadas parecem ter falhado nesse compromisso com o bairro Antônio Bezerra, deixando um legado de abandono e insatisfação. Agora, com o início de uma nova gestão, a comunidade renova suas esperanças. A limpeza urbana não pode ser tratada como promessa de campanha, mas como uma prioridade constante.

A população do Antônio Bezerra pede atenção e respeito, exigindo que ações sejam tomadas de forma eficaz e duradoura. A solução para o problema não está apenas em apontar culpados, mas em construir uma parceria entre moradores e governo. Se cada parte assumir sua responsabilidade, será possível transformar o cruzamento do lixo em um exemplo de cidadania e cuidado com o espaço público. Afinal, uma cidade limpa reflete o compromisso coletivo com o bem-estar de todos.