Temos visto uma onda de ataques a pinturas famosas em museus de várias cidades da Europa. Aconteceu com a pintura "Moça com brinco de pérola", do Vermeer, na semana passada!

Atacar obras de arte não é novidade, mas os últimos atentados vêm seguindo uma lógica e procurando passar o mesmo tipo de mensagem. Trata-se de mais um ato de desobediência civil ocorrido que visa acervo museológico. No final de outubro, um ativista da coligação ambientalista Just Stop Oil entrou no Mauritshuis, em Haia, nos Países Baixos, e tentou colar a sua cabeça ao quadro 'Rapariga com Brinco de Pérola', um dos retratos de Johannes Vermeer.

Já um outro ativista da organização antipetróleo atirou sopa de tomate contra o quadro e contra o parceiro que o acompanhava. Recuando a 14 de outubro, na National Galery, em Londres, duas jovens, de 20 e 21 anos, arremessaram sopa de tomate contra os girassóis de Vincent Van Gogh. Vídeos que circularam nas redes sociais permitiam ouvir o manifesto: "Como é que se sentem quando vêem algo belo e insubstituível a ser destruído à frente dos vossos olhos? Sentem-se indignados?

Ainda bem. Porque é que não se sentem assim quando vêem o planeta a ser destruído?"Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas normas e logicamente normas absurdas como destruir a arte . Jovens ao invés de construir algo positivo , destrói o que temos de mais belo no caso a arte . Jovens que vivem sustentados pelos pais , que com 30 anos de idade vivem ainda na casa dos pais, não pagam IPTU , não leem, fazem a destruição do que temos de magnífico que é a arte .

A distância hoje não é principalmente a geográfica, mas a econômica (ricos e pobres), a cultural (acesso efetivo pela educação continuada), a ideológica (diferentes formas de pensar e sentir) e a tecnológica (acesso e domínio ou não das tecnologias de comunicação). Uma das expressões claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso à Internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas potencialidades.

 A Internet também está explodindo na educação. Universidades e escolas correm para tornar-se visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões.Jovens que se dizem preocupados com o meio ambiente e não sabem nem limpar o quarto, não lavam um talher em casa , enfim jovens sem limites e educação.