O problema da Dependência Emocional é uma afronta à primeira virada ocorrida no meio psicanalítico: em 1945 Otto Fenichel no "Tratado de Psicanálise das Neuroses e Psicoses", introduz o fim de um amor mais dependente para indicar a pessoa que precisa do Amor, como alguém precisa de comida ou remédio.

A nível mediático, o problema explodiu nos Estados Unidos, quando a psicóloga americana Robin Norwood publicou o best-seller "Mulheres que amam demais". Se é normal numa relação, especialmente durante a fase de paixão, que haja um certo grau de dependência, mas também uma espécie de desejo de fusão com os outros na realidade, esta comunicação tende fisiologicamente a começar com a estabilização da relação emocional. 

Nesta dependência afetiva patológica, entretanto, o impulso fusional persiste inalterado ao longo do tempo, se não for intensificado. Pela ansiedade do abandono, dedica-se totalmente aos outros, perseguindo, em última análise, exclusivamente o seu benfeitor e não o seu, pois mantém uma relação 'saudável' com este. O parceiro torna-se assim a finalidade primeira da existência e a sua ausência, mesmo que temporária, dá ao sujeito a sensação de não ter sentido, de "não existir".   SENTIMENTOS E SEXUALIDADE ENTRE ADULTOS,  O indivíduo passa por um processo de maturação sexual diferente daquele do eu: este difere pela data de crescimento em números variáveis, bem como pela peculiaridade de sua experiência de ver, dos ensinamentos recebidos na direção de seu crescimento interior, da capacidade de regular as emoções e da satisfação das necessidades básicas desenvolvidas, do estilo de ataque estabelecido com a figura primária na infância.

Deixo os sentimentos sentimentais aos adultos à espera que esse sistema motivacional ataque e se acumule, elaborando a mecânica da integração mútua, o sistema de acompanhamento sexual, que se baseia numa atração sexual profunda e fixa uma base fundadora no processo de formação do mesmo. afetivo entre os dois parceiros. As trocas sexuais visam não só a obtenção de momentos de prazer, mas também a regulação de estados emocionais e a satisfação de necessidades que não são primordialmente sexuais, como afeto e/ou segurança: através delas, portanto, forma-se o contexto, na minha opinião, da relação entre ataque e amor duradouro.

É, de facto, possível atingir uma condição física temporária com relações sexuais ocasionais com alguém desconhecido, mas é necessária a presença de um parceiro com alguém que se sinta emocionalmente sintonizado e à vontade para exigir carinho, intimidade e segurança.